O Estado ao serviço do Capital (2)
Notícias de hoje, 13 de Março de 2007:
Diário de Notícias, Portugal Diário, SIC, TVI.
Excertos:
Três grupos privados e a União das Misericórdias Portuguesas são as entidades privadas e da rede social que já puseram em marcha um ambicioso programa de abertura de unidades de saúde que pretendem ocupar o vazio deixado pelo Estado ao fechar urgências, centros de atendimento permanente e maternidades.
A banca é, actualmente, dos sectores da actividade económica mais activos em investimentos no domínio da saúde.
É o caso dos privados da Hospor, detido pelo grupo BES Saúde, e da Rede Nacional de Saúde Privada, que estão no terreno para ocupar o espaço que o ministério deixa vago, respectivamente, no Vale do Rio Minho e em Mirandela.
Outros empresas privadas poderão também vir a beneficiar desta nova política no Ministério da Saúde, como é o caso do grupo Mello que tem previsto, ainda este ano, abrir uma clínica em Torres Vedras "com atendimento permanente". Esta é uma cidade cujo hospital deverá receber um acréscimo significativo de afluência, em virtude do encerramento das urgências de Peniche.
O Ministério da Saúde prefere não comentar. [Eu também não. Continuem votando nos mesmos.]
Para quem estiver esquecido: o Grupo José de Mello tinha mais de 100 empresas antes de 25 de Abril de 1974, entre as quais a CUF e a Lisnave. Actualmente mantem também posições de destaque em inúmeras outras actividades, nomeadamente na banca e nos seguros.
O Grupo Espírito Santo (BES) é outro dos gigantes da banca e seguros que voltou a ter a proeminência que tinha ante do 25 de Abril.
Ver também:
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Onde é que está o dinheiro?
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